Dólar tem leve alta na abertura com tarifas dos EUA e dados de inflação em foco

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3/12/20252 min read

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista apresentou leve alta nas primeiras negociações desta quarta-feira (10), após recuar na sessão anterior. Os investidores acompanham os impactos das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre metais, bem como os dados de inflação nos EUA e no Brasil.

Por volta das 9h04, o dólar à vista registrava alta de 0,23%, sendo negociado a R$ 5,8246 na venda. Paralelamente, na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro para primeiro vencimento subia 0,27%, atingindo R$ 5,849.

Na terça-feira (9), o dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,74%, cotado a R$ 5,8113.

Contexto Internacional e Expectativas do Mercado

Os mercados cambiais globais estão atentos à recente decisão do governo dos Estados Unidos de implementar novas tarifas sobre importação de metais. A medida pode aumentar as tensões comerciais e afetar a demanda global por commodities, impactando diretamente países exportadores como o Brasil.

Além disso, os dados de inflação nos EUA e no Brasil estão no radar dos investidores. No Brasil, a expectativa gira em torno do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que pode influenciar decisões futuras do Banco Central sobre a taxa de juros Selic. Nos EUA, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) será divulgado em breve e pode influenciar as expectativas de política monetária do Federal Reserve.

Atuação do Banco Central

O Banco Central do Brasil anunciou que fará um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento de 1º de abril de 2025. Essas operações têm como finalidade suavizar a volatilidade do câmbio e garantir maior estabilidade ao mercado financeiro.

Perspectivas para o Dólar

Especialistas do mercado financeiro destacam que a recente volatilidade do dólar reflete um momento de incerteza global, com os investidores monitorando de perto as decisões de política monetária e fiscal nos principais mercados. Além disso, o desempenho das commodities e a situação fiscal brasileira podem continuar impactando a moeda norte-americana ao longo do mês.

Por fim, analistas ressaltam que o comportamento do dólar dependerá dos próximos desdobramentos dos dados econômicos e das decisões políticas tanto no Brasil quanto no exterior.