Governo Federal Zera Imposto de Importação de 9 Alimentos para Conter Inflação

A alta nos preços dos alimentos tem sido uma preocupação constante dos brasileiros. Em resposta, o Governo Federal anunciou a isenção do imposto de importação para nove produtos essenciais, buscando conter a inflação e aliviar o peso no bolso do consumidor.

Neste artigo, vamos detalhar quais são esses alimentos, o impacto da medida no mercado e como isso pode afetar o preço final para os consumidores. Continue lendo para entender como essa decisão pode influenciar sua economia doméstica.

O Que Muda com a Isenção do Imposto de Importação?

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) anunciou que o governo abrirá mão da arrecadação de impostos para reduzir o preço de alimentos essenciais, sem impactar significativamente os produtores internos. A medida aguarda aprovação na Câmara de Comércio Exterior (Camex) e deverá entrar em vigor nos próximos dias.

A lista de alimentos com isenção inclui:

• Azeite (antes: 9%)

• Milho (antes: 7,2%)

• Óleo de girassol (antes: até 9%)

• Sardinha (antes: 32%)

• Biscoitos (antes: 16,2%)

• Massas alimentícias (macarrão) (antes: 14,4%)

• Café (antes: 9%)

• Carnes (antes: 10,8%)

• Açúcar (antes: até 14%)

A redução na tarifa de importação visa aumentar a concorrência com os produtos nacionais, forçando uma estabilização dos preços no mercado interno.

Impactos no Mercado e nos Consumidores

1. Redução da Inflação

Com a isenção dos impostos, espera-se que os preços desses produtos importados diminuam. Isso também pode incentivar a redução nos preços dos produtos nacionais, que competem diretamente com os itens estrangeiros.

2. Reflexos no Setor Agrícola e Alimentício

Há preocupações sobre o impacto da medida nos produtores nacionais. No entanto, Alckmin garantiu que o setor não será prejudicado, pois a demanda interna continua alta, e a medida tem um caráter temporário para estabilização de preços.

3. Estoques Nacionais e Plano Safra

O governo também anunciou a reposição dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com um aporte de R$ 737 milhões. Além disso, o novo Plano Safra dará prioridade ao financiamento de alimentos da cesta básica, promovendo incentivo à produção nacional.

4. Inspeção Sanitária Descentralizada

O governo pretende dobrar o número de produtos registrados no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), passando de 1.550 para 3.000 registros, descentralizando a responsabilidade de inspeção para estados e municípios e agilizando a comercialização de produtos de origem animal.